Quarto livro série Crosfire - Sylvia Day
Vamos começar o ano com um trechinho do quarto livro da
série Toda Sua da Sylvia Day?
Eu sei que isso só aguçará mais nossa vontade pelo livro,
mas a culpada disso é da Mary do blog Compulsivamente Literária! Ela postou essa
maravilha!
Não existe nenhuma notícia sobre o livro nos Estados Unidos
e nem no Brasil, o jeito é degustar esse trecho e esperar rezando para que não
demore.
Sinopse para vocês:
"Gideon me chama de seu anjo, mas ele é o milagre em
minha vida. Meu belo e ferido guerreiro, tão determinado a matar meus demônios
enquanto se recusa a enfrentar os seus próprios.
Os votos que trocamos deveriam ter nos unido mais firmemente
do que sangue e carne. Em vez disso, eles abriram velhas feridas, expondo dor e
inseguranças, e atríram amargos inimigos das sombras. Eu o sinto escorregar da
minha mão, meus maiores medos se tornando minha realidade, meu amor testado de
uma maneira que eu não tinha certeza de que era forte o suficiente para
suportar.
No momento mais brilhante de nossas vidas, a escuridão de
seu passado invadia e ameaçava tudo o que trabalhamos tão duro para ter.
Enfrentamos uma terrível escolha: a segurança familiar das vidas que nós
tínhamos ou lutar por um futuro que subitamente parecia um sonho impossível e
sem esperança."
Agora o trechinho do livro!!
“Eram sete horas da manhã.
Eu tinha saído do apartamento que Eva dividia com Cary
apenas algumas horas antes, querendo dar à ela tempo para descansar mais
algumas horas antes de ir para o trabalho. Nós estivemos juntos a noite toda,
ambos necessitados e ávidos. Mas havia algo mais, também. Uma urgência da parte
de Eva que me consumiu e me deixou inquieto.
Alguma coisa estava incomodando minha esposa.
Meu olhar flutuou para a janela e para a visao de Manhattan,
então parou na parede vazia onde uma colagem de fotos dela e de nós estava
pendurada no mesmo lugar no meus escritório da nossa cobertura na Quinta
Avenida. Eu podia visualizar a colagem claramente, tendo passado incontáveis
horas estudando-a nos últimos meses. Olhando para a cidade que uma vez fora a
maneira de eu encapsular meu mundo. Agora, eu era contemplado com a visão de
Eva.
Me sentei à minha mesa e despertei meu computador com um
movimento do mouse, respeirando lenta e profundamente quando o rosto de minha
esposa preencheu o monitor. Ela não estava usando maquiagem na foto que era o
plano de fundo do meu computador, e algumas leves sardas em seu nariz a faziam
aparentar ser mais jovem do que seus 24 anos. Meu olhar deslizou pelas suas
feições—a curva de suas sobrancelhas, o brilho de seus olhos cinzas, a fartura
de seus lábios. Nos momentos em que eu me deixava pensar sobre isso, eu podia
quase sentir aqueles lábios contra minha pele. Seus beijos eram bênçãos,
promessas do meu anjo que fez minha vida valer a pena.
Com um determinado expirar, eu pegei o telephone e liguei
para Raúl. Apesar do horário temprano, ele respondeu rapidamente e alerta.
“Minha esposa e Cary Tylor vão para San Diego hoje.” Eu
disse, minha mão se fechando em punho com o pensamento. Eu não precisava dizer
mais.
“Entendido.”
“Eu quero fotos recentes de Anne Lucas e um resumo detalhado
de onde ela estava na noite passada, na minha mesa até o meio-dia.”
“No mais tardar.” Ele afirmou.
Eu desliguei e olhei para o belo e cativante rosto de Eva.
Eu a tinha pego em um momento feliz e de guarda baixa, um estado que eu estava
determinado a manter para o resto de sua vida. Mas na noite passada ela tinha
estado angustiada pelo confronto com uma mulher que eu uma vez usei. Fazia um
tempo desde a última vez que meu caminho tinha cruzado com a Dra. Anne Lucas,
mas se ela fosse responsável por exasperar minha esposa, ela me veria
novamente. Logo.
Abrindo minha caixa de mensagens, eu comecei a vasculhar
meus e-mails, elaborando respostas rápidas quando necessário e trabalhando em
um tópico que chamou minha atenção no momento em que abri o e-mail do cliente.
Senti Eva antes de vê-la.
Levantando a cabeça, meu digitar diminuiu. Uma súbita onda
de alivio acalmou a agitação que eu sentia quando não estava com ela.
Eu me recostei para apreciar melhor a visão. “Você levantou
cedo, anjo.”
Eva parou na porta do meu escritório, seu cabelo loiro
despenteado ao redor de seus ombros, suas bochechas e labios vermelhor pelo
sono, seu corpo curvilinio envolto em uma blusa e shorts. Ela estava sem
soutien, seus seios exuberantes se insinuavam suavemente sob o algodão da
blusa. Pequena e voluptuosa, ela frequentemente apontava o quão diferente ela
era das mulheres com quem eu tinha sido fotografado antes dela.
“Eu acordei sentindo sua falta.” Ela respondeu, com uma voz
grutal que nunca falhava em me deixar duro. “Há quanto tempo você está
acordado?”
“Não muito.” Eu empurrei o teclado para abrir espaço para
ela em minha mesa.
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